A disseminação de fake news é uma preocupação constante nos tempos atuais. A questão envolve desde informações erradas sobre o combate à pandemia da Covid-19 até desinformação relacionada às eleições que ocorrerão em outubro.
Pensando nisso, o Projeto Comprova lança nesta quarta (30) versão em português do MediaWise for Seniors, um programa de educação midiática desenvolvido para adultos, especialmente os maiores de 50 anos.
O curso é gratuito e ocorrerá via WhatsApp. A proposta é ajudar o público a entender como funcionam os algoritmos, como detectar golpes e teorias conspiratórias, e como buscar fontes confiáveis de informação.
Além disso, quem participar do curso receberá orientações sobre como falar com amigos e familiares para evitar a disseminação de conteúdos falsos e enganosos.
As aulas são conduzidas pelos jornalistas Lillian Witte Fibe e Boris Casoy, embaixadores do programa no Brasil. O conteúdo foi produzido em conjunto pelo MediaWise e pelo Projeto Comprova e é distribuído por WhatsApp a partir da plataforma Arist.
As inscrições podem ser feitas pelo site do Comprova ou pelo WhatsApp do projeto a qualquer momento, pelos próximos 12 meses. Os participantes receberão vídeos e mensagens de texto pelo aplicativo com instruções e técnicas simples para detectar conteúdos suspeitos e realizar verificações básicas. Essas lições diárias duram de 5 a 7 minutos.
“A desinformação é pervasiva e atinge pessoas com diferentes níveis de letramento digital, gerando impactos negativos nas nossas relações e instituições. Estamos animados com a possibilidade de ajudar um público mais amplo a refletir sobre o seu consumo de informação digital”, afirma a presidente da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Natalia Mazotte.
O Projeto Comprova é uma iniciativa colaborativa criada em 2018 que reúne jornalistas de 40 veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações suspeitas sobre políticas públicas, eleições presidenciais e a pandemia de Covid-19 compartilhadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens.
Fonte: Folha de São Paulo
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