Imagine uma antena de celular 5G que usa a inteligência artificial (IA) recheada de algoritmos e aprendizado de máquina para entender o comportamento dos usuários e otimizar de forma dinâmica o alcance de sua rede.
Soluções que pareciam improváveis há alguns anos estão sendo apresentadas pelas companhias de infraestrutura de rede no Mobile World Congress, maior evento de telecomunicações do mundo que ocorre esta semana em Barcelona.
O objetivo da estratégia, dizem as companhias, é ganhar mercado e baixar os custos de implantação da rede 5G. Em geral, a quinta geração, por estar em uma frequência elevada, precisa de uma quantidade de três a cinco vezes maior de antenas em relação ao 4G, o que acaba encarecendo o custo de implantação.
— O primeiro passo na jornada de valor do 5G foi dado, mas ainda está nos estágios iniciais. Olhando para trás, podemos ver como a implantação do 4G, juntamente com um ecossistema global de dispositivos, lançou as bases para a economia dos aplicativos. Aproveitar as capacidades em evolução das redes 5G para criar novos conjuntos de valor será essencial para um crescimento rentável — diz Fredrik Jejdling, vice-presidente de rede da Ericsson.
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